Quando as eleições de
1994 foram realizadas, nascia naquele momento, uma nova África do sul. Nelson
Mandela, líder negro sul-africano que ficou preso por 27 anos devido ao ideal
de acabar com o apartheid, venceu as eleições.
Tres séculos de soberania branca sobre a maioria
negra finalcemente caia por terra.
Esse novo começo para o país chamado de
"Rainbow Nation" - ou, como diz o Arcebispo Desmond Tutu, primeiro
arcebispo negro sul-africano, "Rainbow Children of God" -
significava, pela primeira vez, que todas as pessoas da África do Sul,
independentemente da cor, credo ou sexo, eram iguais.
Em 1997, uma constituição inédita garantiu ao povo
esses direitos.
Os 300 anos de história sul-africana que precederam
essa dramática reviravolta em direção à liberdade e à democracia explicam como
tudo deu tão errado em um período de tempo tão longo. Colonizadores europeus
brancos de três países lutaram entre si pelo direito de controlar um território
vasto que, na opinião de cada um, pertencia a eles. Na mesma época, tribos
negras fizeram o mesmo. E os colonizadores ainda travaram batalhas com as
tribos que atravessam seu caminho. Foi nessa época que minas de ouro e diamante
foram descobertas. Os negros foram trabalhar nas minas, enquanto os brancos
ficavam mais ricos.
Para que a história não pareça confusa, é
necessário que se fale sobre o papel social e político da África do Sul na
História Antiga do mundo.
Antropologia
O que se sabe sobre o habitante mais antigo do
território que mais tarde seria chamado de África do Sul vem de teorias de
antropólogos, que o chamam de hominídeo, precursor de espécies mais evoluídas
como o homo habilus, homo erectus e homo sapiens. Em 1947, fósseis de
hominídeos de três milhões de anos de idade foram descobertos nas cavernas
Sterkenfontein Caves, perto de Krugersdorf, a oeste de Joanesburgo.
O homem moderno apareceu no cenário há três mil
anos. O povo africano Khoisan, que vivia na região norte de Botsuana, abriu mão
da caça para criar gado, atividade que os outros africanos já estavam
aprendendo. Eles chamavam a si mesmos de Khoikhoi, o significa homens dos
homens, e se referiam aos que permaneceram caçadores como San. Não havia
fronteiras naquela época e os dois grupos, Khoikhoi e San, povoaram as terras.
Colonização da Região do Cabo
Em 1652, quando a Companhia das Índias holandesa se
instalou permanentemente na Cidade do Cabo, a colonização não estava em
primeiro plano. O navegador português Bartolomeu Dias tinha dado a volta na
região do Cabo e chegado a Mossel Bay em 1488, enquanto outro explorador
português, Vasco da Gama, tinha descoberto a rota para a Índia, passando pelo
Cabo, em 1497. Como a Cidade do Cabo era um porto conveniente para quem vinha e
ia para o ocidente, os holandeses enviaram o comandante Jan van Riebeeck para o
local, onde ele se desentendeu com os Khoikhois (chamados de Hottentots pelos
holandeses). Ele declarou guerra ao povo Khoikhoi e aprisionou seus líderes em
Robben Island, dando ao período histórico de colonização. Mais tarde, van
Riebeeck estabeleceu que os brancos eram os colonizadores, criando uma colônia
de escravos, cuja maioria era de indonésios.
Os primeiros colonizadores brancos levavam suas
vidas em pequenas fazendas na Cidade do Cabo, onde se alimentavam de carne e
bebiam vinho. As colônias se espalharam pelas montanhas e chegaram rapidamente
aos pastos secos do interior.
Com isso, aconteceu uma mudança relacionada à
percepção que cada grupo tinha de si mesmo: os colonizadores decidiram se
diferenciar de seus irmãos da Holanda e se autodenominaram Boers (palavra que
significa fazendeiros) ou Afrikaaners (africanos). As mortes começaram a
acontecer quandos os "novos" colonizadores decidiram tomar o que bem
entendessem, matando os adultos dos grupos Khoikhoi e fazendo de seus filhos
serventes domésticos.
Em 1688, os Hughenots, um grupo de 220 protestantes
franceses que tentavam escapar da perseguição religiosa, chegaram ao território
e introduziram os conhecimentos para o cultivo da uva.
A chegada dos Britânicos
Quando os holandeses fecharam a Companhia das
Índias em 1795, as forças inglesas tomaram o controle da região do Cabo. Os
britânicos devolveram o poder aos holandeses no breve período de 1803 a 1806,
mas depois resolveram tomá-lo novamente. Uma das primeiras iniciativas do
governo foi atacar o povo Xhosa, que estava enraizado dentro das áreas dos
colonizadores brancos.
Quando o coronel britânico John Graham seguiu as
instruções de incitar "um grau apropriado de terror" no povoado Xhosa
e expulsá-lo de lá, ele foi homenageado em 1812 com uma nova cidade, chamada de
Grahamstown.
As Guerras do Século 19: Luta pelo Poder
Em 1819, para colocar seu selo na região, os
britânicos enviaram 4 mil colonizadores, concedendo a eles terras conhecidas
como Zuurveld, às margens do rio Great Fish. A vida era cruel e sem
perspectivas. Para piorar a situação, eles tiveram que pagar impostos por seus
privilégios, o que causou ressentimento em relação ao regime britânico na
Cidade do Cabo - o que já havia acontecido com os Boers.
Os britânicos estavam mais interessados em desafiar
o estilo de vida dos Boers. Uma série de ordens foi dada para destruí-los. O
Decreto 50 de 1828 aboliu o trabalho forçado e a diferença de cor em relação às
leis, abrindo o caminho para a abolição da escravidão em 1834.
Os Boers, como resposta, resolveram partir para as
terras além do rio Orange, que ainda estavam fora do controle britânico. Esse
êxodo em massa ficou conhecido como o Great Trek.
Enquanto isso, outro tipo de revolução estava
acontecendo ao norte do rio Thukela, na área que hoje representa a província de
KwaZulu-Natal: a tomada do poder pelo exército do reino de Zulu. O reinado de
Shaka Zulu (de 1818 a 1828) foi marcado pelas manias do déspota que até hoje
intriga os historiadores. Em 1828, Shaka foi assassinado por seu irmão Dingaan,
que na época negociava terras com Piet Retief, líder dos imigrantes Boers,
também chamados de Voortrekkers. Dingaan ordenou o assassinato de Retief.
A Batalha de Blood River
Os Boers uniram suas forças sob o comando de
Andrius Pretorius, que mais tarde originou o nome da capital da África do Sul.
Os Zulus foram vencidos na Batalha de Blood River, uma questão que até hoje
toca o orgulho nacionalista dos Afrikaaners. Na década de 1930, os
historiadores Afrikaaners reinterpretaram a batalha como um sinal divino de que
os descendentes dos Voortrekkers eram pessoas enviadas por Deus que deveriam
dominar a África do Sul.
Nessa mesma época, outra guerra foi travada entre
os britânicos e os Xhosas, dessa vez na divisa leste do país. O conflito foi
tão longo que ficou conhecido como a Guerra dos Cem Anos. Quatro guerras em
fronteiras estouraram entre 1819 e 1853, tirando milhares de vidas e deixando a
tribo Xhosa arrasada por muitas gerações.
Na colônia britânica de Natal, a segregação racial
foi imposta e "reservas nativas" foram estabelecidas, na mesma época
em que plantações enormes de cana-de-açúcar foram feitas. A solução para
mão-de-obra foi transformar os indianos em escravos, adicionando mais um grupo
étnico à turbulenta mistura que já existia na região.
Em 1867, a África do Sul ainda não era considerada
uma nação. Quatro colônias regidas por brancos e vários reinos de negros
co-existiam. O poder britânico era dominante, mas muitas colônias grandes
conseguiram achar suas fontes de poder.
A Descoberta do Ouro e do Diamante
Dizem que em 1866, o jovem Erasmus Jacobs estava
brincando na fazenda de seu pai, perto de Hopetown, quando achou uma linda
pedra. Um vizinho quis comprá-la, mas a família não achou que a pedra tivesse
valor e acabou dando-a, em vez de vendê-la. A linda pedra de Erasmus era o
diamante "Eureka", de 21,25 quilates, que causou a corrida do
diamante em Kimberley. Três anos depois, o mesmo vizinho teve sorte novamente,
mas dessa vez ele achou uma pedra maior, com 83,5 quilates, que mais tarde foi
chamada de "Estrela da África do Sul".
Os diamantes foram encontrados em fazendas da
região. O processo de escavação deu origem ao Kimberly Big Hole. Mais de 50 mil
pessoas vieram do mundo todo em busca da preciosidade. As condições de vida
eram horríveis, mas toda vez que a área parecia estéril, alguém encontrava
outra mina vulcânica cheia de diamantes.
A propriedade dos diamantes foi motivo de brigas
litigiosas. Conhecidas como Grigualand West, as minas foram reivindicadas pelo
povo Khoina, que há 70 anos habitava o local. Como as minas estavam nas
fronteiras, os governos do estado de Orange Free, da República Sul-Africana e
de Cape Colony também queriam uma parte da riqueza. Quando os britânicos
chegaram em 1880 e simplesmente anexaram a área, todos discordaram.
Kimberley, considerada o centro da indústria de
diamantes, foi dominada por nomes como Cecil Rhodes, Charles Rudd e Barney
Barnato, que juntos trabalharam para criar um poderoso cartel, que mais tarde
foi consolidado e deu origem à De Beers Consolidated Mines. Hoje, sob o comando
do grupo Oppenheimers, a De Beers domina o mercado mundial de diamantes.
Ouro nas Colinas
A corrida do ouro começou em 1886, quando George
Harrison descobriu a camada Main Reef, em Witatersrand. As fazendas das
redondezas foram declaradas propriedade pública e uma nova cidade,
Johanesburgo, foi criada na região.
Nessa época, o norte tinha assumido o controle da
África do Sul, e várias guerras marcaram a luta pelo poder. Em 1979, os Zulus
derrubaram as forças britânicas em Isandiwana. Os britânicos, para reagir,
derrotaram os Zulus em Ulundi, que hoje é chamada de KwaZulu-Natal.
Quando o Transvaal teve sua república proclamada,
estourou a guerra Anglo-Boer, de 1880 a 1881. A segunda guerra Anglo-Boer, que
resultou na derrota dos Boers, aconteceu entre 1899 e 1902.
O Século 20
O território sul-africano foi completamente
dominado e os Boers e os britânicos conseguiram se conciliar. Em 1910, A União
da África do Sul foi proclamada.
Durante o século 20, os Afrikaaners voltaram a
dominar o país por um curto período, mas a história registra uma impressionante
dificuldade político-social vivenciada pelos negros.
Os brancos começaram a se preocupar quando se
depararam com a mudança demográfica dos negros: de pequena minoria nos centros
urbanos na época da União, os negros passaram a ser maioria em todas as cidades
principais por 40 anos. Os negros foram completamente privados dos seus
direitos quando foram expulsos dos sindicatos políticos e comerciais. As leis
chamadas de Pass Laws controlavam seu movimento, garantindo que os negros não
saíssem das fazendas dos brancos. Graças ao conjunto de leis Land Acts, de 1913
e 1936, a maioria dos negros, que continuou vivendo em tribos, também foi proibida
de comprar terras fora das reservas.
As eleições de 1943 e 1948 colocaram o Partido
Nacional, composto de brancos, no poder. O partido controlou o país até as
eleições de 1994.
Um Novo Mundo
Com as eleições de 1948, Hendrick Verwoerd e D.F.
Malan criaram um mundo novo: o apartheid, ou "separação". Esta
posição política nacional trouxe muitas leis novas. Os negros foram forçados a
se sentar em bancos públicos separados, usar entradas de prédios diferentes e
ter seus próprios banheiros públicos. No ano seguinte, o decreto Mixed
Marriages Act proibiu casamentos entre negros e brancos.
O decreto mais cruel de todos foi o Popular
Registration Act, de 1950, que exigia registros de acordo com as classificações
raciais. Os negros eram obrigados a carregar um passe permanentemente,
impedindo-os de entrar nas cidades. Mais adiante, um grande número de negros
foi enviado a áreas chamadas de townships - áreas de segregação racial e grande
pobreza, que quanto mais longe dos olhos dos brancos, melhor.
Por 30 anos, o Partido Nacional batalhou para
manter o sistema de apartheid, que pregava a censura aos meios de comunicação e
a falta de liberdade de expressão. O índice de violência estava aumentando, bem
como o número de protestos no país. A África do Sul se transformou em assunto
de discussão internacional.
A Resistência Aumenta
A resistência contra o apartheid culminou nos anos
70, quando Steve Biko, um líder popular do Movimento da Consciência Negra, fez
um discurso para estudantes negros e brancos, com a intenção de aumentar o
orgulho negro e divulgar o movimento. Biko foi espancado até a morte em uma
cela de prisão, mas deixou um legado muito maior do que esperava.
Outro momento horrível da história sul-africana
aconteceu em 1976, quando crianças de um colégio em Soweto foram às ruas para
protestar contra a imposição de que Afrikaans fosse seu idioma oficial.
Centenas de crianças foram mortas por policiais que atiraram, e mais de 600
negros morreram por protestarem contra a chacina.
Nelson Mandela, que na época já estava há nove anos
na prisão, tornou-se um herói do movimento, e o Arcebispo Desmond Tutu
trabalhou incessantemente por uma solução pacífica. Nos anos 80, violência nas
townships já havia se tornado comum. Em 1986, sanções internacionais foram
impostas, causando grandes dificuldades econômicas ao país.
A estrada para a liberdade foi finalmente aberta em
1990, quando o presidente F.W. de Klerk fez um discurso significativo diante do
parlamento, onde repudiou o apartheid e revogou leis que protegiam a discriminação
racial.
O sinal mais simbólico de mudança permanente veio
com a libertação de Nelson Mandela, em 1990. Mandela trabalhou com o presidente
para mudar a cara do governo sul-africano. Em 1994, o Arcebispo Desmond Tutu
liderou o processo de "Verdade e Reconciliação", ajudando a fechar
antigas feridas. No mesmo ano, foram realizadas as eleições diretas, um
movimento emocionante que gerou quilômetros de filas de pessoas que queriam
fazer a diferença. Nelson Mandela foi eleito, e após sua aposentadoria em 1999,
seu vice-presidente, Thabo Mbeki, foi eleito para seguir os seus passos.
Terceira Eleição Democrática Em 2004
Em 14 de abril de 2004, o Congresso Nacional
Africano (ANC) venceu a eleição com 69,68% dos votos. A data escolhida para a
Terceira Eleição Democrática da África do Sul para eleger o presidente foi 27
de abril de 2004, para coincidir com a comemoração dos 10 Anos de Liberdade. Em
seu discurso, o Presidente Mbeki prometeu solenemente lutar contra a miséria
como a parte central do esforço nacional para construir uma nova África do Sul.
Nestes dez anos, muitos progressos já foram feitos para melhorar as condições
de vida de muita gente e este compromisso ainda continua.
A África do Sul dividida
Devido a suas riquezas como o ouro e o diamante, a
África do Sul foi o destino de inúmeros colonizadores europeus, como os
ingleses e holandeses. Os descendentes desses povos, apoiados na irreal idéia
de superioridade do homem branco, criaram no século XX uma política de
discriminação racial chamada Apartheid, que significa separação.
Em 1948, o apartheid foi oficializado na África do Sul. Criaram-se leis que discriminavam os negros em locais de trabalho, escolas, igrejas, esportes e transportes públicos. Mesmo constituindo uma população quatro vezes maior que a população branca, os negros foram proibidos de possuir terras em 87% do território sul-africano. Através dos lucros com a mineração, a elite branca conseguiu armar as forças policias que garantiam a manutenção do apartheid.
Em 1948, o apartheid foi oficializado na África do Sul. Criaram-se leis que discriminavam os negros em locais de trabalho, escolas, igrejas, esportes e transportes públicos. Mesmo constituindo uma população quatro vezes maior que a população branca, os negros foram proibidos de possuir terras em 87% do território sul-africano. Através dos lucros com a mineração, a elite branca conseguiu armar as forças policias que garantiam a manutenção do apartheid.
A partir daí, os negros que constituíam a maior parte dos trabalhadores sul-africanos, reagiram à exploração econômica e ao racismo, realizando diversas manifestações contra o regime.
O CNA (Congresso Nacional Africano), representante dos negros, começou a intensificar os protestos. A luta contra o apartheid foi ganhando intensidade e destaque internacional, depois do massacre no bairro negro de Soweto. Com a instabilidade civil e econômica, o governo sul-africano cedeu em alguns pontos. Permitiu o acesso dos negros ao transporte público e aos centros de lazer, acabou com as leis que privilegiavam os brancos na posse de terras.
O fim do apartheid se deu em 1990 por Frederik de Klerk, e em 1994 Nelson Mandela, importante figura de oposição ao apartheid, líder dos negros e do CNA foi eleito presidente da República Sul-Africana através de eleições livres.
Cronologia da História da África do Sul
Pré-História
A região do território atual da África do Sul
recebeu a colonização do povo Khoisan que eram caçadores e coletores.
Época Pré-colonial (do século I ao XIV)
Entre os séculos I e V, os povos Khoisan que
habitavam a região deste a Pré-História foram conquistados pelo povo Bantu que
dominam o território. Entre os séculos IX e XIV desenvolve-se na região o
Império Mapungubwe.
Período Colonial
1488 - o navegador português Bartolomeu Dias passa
pelo Cabo da Boa Esperança e passa a usar a Ilha Robben como feitoria para o
caminho das Índias.
1652 - Jan van Riebeeck, administrador holandês da
Companhia Holandesa das Índias Orientais cria a Colônia Holandesa do Cabo.
1795 - a Colônia Holandesa do Cabo é ocupada pelos
ingleses, após Napoleão ter conquistado províncias holandesas.
1899 a 1902 - ocorre a Guerra dos Boers em que os
ingleses, interessados nas minas de diamante da região, enfrentam colonos
holandeses e franceses da região. Vencedores, os ingleses passam a dominar
grande parte da região.
Século XX
- 1910 - os ingleses fundam a União da África do
Sul como domínio do Império Britânico. Tornam a língua inglesa em oficial da
região e os negros ficam sem direitos políticos e sociais.
- 1948 - criada a estrutura política, social e
econômica do Apartheid (sistema legalizado que discriminava racialmente os
negros e garantia o domínio da minoria branca na região).
- 1961 - a União da África do Sul conquista a
independência da Inglaterra, formando a República da África do Sul.
- 1994 - fim do apartheid com eleições livres em 27
de abril. Nelson Mandela é eleito presidente da África do Sul.
Século XXI
- 2010 - um dos maiores eventos esportivos do mundo
foi realizado na África do Sul: a Copa do Mundo de Futebol. O governo
sul-africano investiu, junto com a iniciativa privada, bilhões de dólares da
infraestrutura do país. Rodovias, aeroportos, hotéis e estádios foram
construídos ou reformados. Além de movimentar a economia local, o evento
melhorou as condições de infraestrutura do país. A África do Sul também passou
a ser mais conhecida no cenário mundial.
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