sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

A EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA E O PLÁGIO

A produção escrita tem sido um obstáculo para muitos que ingressam na graduação. Muitos professores apontam a dificuldade encontrada pelos alunos em realizar suas próprias produções. Com o advento da internet e as inúmeras possibilidades de informação, textos e demais produções, associadas às avançadas ferramentas disponíveis, o que parecia difícil tornou-se simples, rápido e prático. Nomear-se como autor de um texto produzido por outra pessoa, tornou-se uma prática recorrente no contexto acadêmico.
Esta situação, mais que um problema ético, configura-se uma questão ilegal, passível de penalizações garantido pela legislação. O código civil, por exemplo, no seu Artigo 524, destaca que:

             "a lei assegura ao proprietário o direito de usar, gozar e dispor de seus     bens, e de reavê-los do poder de quem quer que, injustamente, os possua".

 O plágio, como foi denominado, é a apropriação ilegal de um texto ou ideia, não atribuído o valor de reconhecimento e citação de quem realmente lhe é devido. Vale ressaltar que é um conceito equivocado acreditar ser plágio somente a utilização de um texto, ou trecho de um ou de vários textos.  Utilização da idéia sem a devida citação do autor também se configura plágio.
Com o crescimento da oferta da Educação à distância no Brasil, o receio do plágio também tem aumentado. É evidente a necessidade de dirimir essa prática. Estratégias têm sido pensadas e discutidas para se evitar o plágio, que vai desde a utilização de softwares que auxiliam os educadores na busca de plágios à formação ética dos alunos, onde se apela pela conscientização, inclusive das implicações legais. Consoantes as estratégias não se pode deixar de enfatizar a necessidade do devido preparo e desenvolvimento da habilidade de reflexão e produção escrita dos alunos, pois é isso que se espera deles.
Diante dessa prática, os professores precisam buscar estratégias na gestão da aprendizagem.  É perceptível ao olhar do orientador atento a produção acadêmica dos seus alunos quando a produção não se enquadra às características que são próprias de cada escritor. Isso requer de quem orienta uma análise apurada e avaliação individualizada dos alunos, que conheça seus alunos a ponto de perceber em suas produções elementos que caracterize plágio, passando a ser mais uma forma de se evitar que o plágio ocorra.
Portanto, é preciso que os envolvidos nas produções textuais, ou seja, professores e alunos contribuam para que sejam respeitados os direitos daqueles que já produziram, e que, posteriormente, sejam-lhes respeitados os mesmos direitos.


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