sexta-feira, 25 de setembro de 2015

2015 UM ANO QUE NÃO IRÁ TERMINAR PARA O BRASIL

O ano de 2015 não está sendo fácil para ninguém. Empresas, trabalhadores e os próprios governos tentam entender o atual cenário político e econômico. A economia brasileira vem, desde 2011, tendo dificuldades em crescer. O Produto Interno Bruto (PIB) real médio do atual governo não é nada animador: 2,12%. Mesmo diante de tantas incertezas, a maioria das empresas tem optado por manter seus investimentos. Claro, algumas com reduções de meta, já que precisamos ter uma definição política e econômica para o Brasil.
O que precisamos ver são ações que tenham resultados efetivos. Não podemos ter políticas econômicas que apenas privilegiem o aumento de impostos. A nossa carga tributária é uma das mais altas do mundo. Em 2014, o total de impostos pagos pelos brasileiros somou R$ 1,8 trilhão, segundo o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Mas, e os investimentos? Os números do primeiro semestre deste ano também não são animadores. O cenário que vimos foi um Brasil mais demitindo do que contratando. De acordo com os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram fechados mais de 100 mil postos de trabalho com carteira assinada no país. O resultado é o menor desde 1992.
Estamos sofrendo as consequências pelos muitos anos de uma economia que insistia em trilhar o mesmo caminho. Nós, empresários, mesmo diante de tal realidade precisamos continuar acreditando e apostando no Brasil. Decidir manter o planejamento para 2015 faz parte da estratégia, claro, com algumas adaptações, mas sou otimista e sei que mudanças são necessárias e urgentes.
O empresariado brasileiro espera soluções que atendam a toda a sociedade. A crise econômica vivida pelo país causou fechamento de postos de trabalho, alta da inflação e menos dinheiro em circulação. Todas as empresas estão passando por momentos difíceis de inadimplência em alguns contratos; alguns negócios ruins, alguns com mais impacto e outros com menos; mas eu sempre acredito que na crise também existem oportunidades que devem ser aproveitadas.
De acordo com a Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist), o faturamento do setor de segurança privada no Brasil, em 2014, foi da ordem de R$ 46 bilhões, um aumento de 5,8% ante os R$ 43,5 bilhões em 2013. Para este ano, a entidade projeta crescimento de 8,7%, para R$ 50 bilhões. Os números constatam que o mercado de segurança privada, mesmo diante das dificuldades econômicas, tem muito a crescer.
O país entrou em recessão técnica e o que devemos esperar a partir disso? Continuar apostando e acreditando que vamos superar mais esse desafio. As previsões indicam que, a partir do segundo semestre de 2016, vamos começar a vislumbrar um cenário melhor. Temos que confiar que a economia estará em outros patamares, e isso fará com que o Brasil volte a pensar em crescer e investir.
O sentimento geral é de que 2015 será um ano de ajustes, não só para as famílias brasileiras, mas para empresas e, principalmente, para o governo. É preciso retomar o crescimento, fomentar a nossa indústria e abrir mais postos de trabalho. O brasileiro tem enfrentado dias difíceis, mas sei que vamos superar essa fase, mas é preciso assimilar os erros para que possamos ter mais acertos no futuro


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