domingo, 9 de junho de 2013

A DOUTRINA MONROE E O BIG STICK

Em 2 de dezembro de 1823, durante o congresso norte-americano, o então presidente dos Estados Unidos, James Monroe, anunciou o que chamou de Doutrina Monroe, segundo a qual não mais seria admitido o colonialismo em terras americanas.
O pronunciamento veio em virtude de uma ameaça da Santa Aliança, organização composta por Áustria, Rússia e Prússia, de voltar a colonizar os países americanos. Mais até do que impedir novos domínios, a Doutrina pretendia elevar os EUA a líder do continente para garantir a soberania dos países latino-americanos.
Também conhecida pela frase América para os americanos, a Doutrina Monroe prega, entre outros pontos, a proibição de criar novas colônias na América; a não intromissão dos países europeus nas decisões dos americanos e o não envolvimento dos EUA em conflitos relacionados aos países europeus.

Na verdade, política com o mesmo teor já vinha sendo implementada muito antes de James Monroe, 5º presidente dos Estados Unidos pelo período de 1817 a 1825: George Washington, primeiro a governar o país (1789-1797), já pregava o isolamento do mundo europeu. Dizia ele: “A Europa tem um conjunto de interesses elementares sem relação com os nossos ou senão muito remotamente.”
O Big Stick
Com ideologia semelhante ao que estabelecia a Doutrina Monroe, Theodore Roosevelt, 26º presidente norte-americano (1901 a 1909), instituiu o que denominou Big Stick (Grande Porrete).
Inspirado em um provérbio africano que dizia “Fale com suavidade e tenha na mão um grande porrete”, Roosevelt mostrava com isso que, para proteger os Estados Unidos, agiria com diplomacia, mas não hesitaria em utilizar sua autoridade, caso fosse necessária.
Roosevelt criou um documento chamado Corolário Roosevelt, que não só apoiava as determinações da Doutrina Monroe, como também a complementava, proibindo ações na América Latina que não partissem dos Estados Unidos. Além disso, Theodore Roosevelt fortaleceu a indústria, o comércio, o Exército e a Marinha, pois acreditava que apenas os países fortes sobreviveriam.

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