Do Ponto De Vista De Um Não Nativo
RESUMO
Partindo
de contribuições teóricas dos antropólogos Clifford Geertz e Marshall Sahlins e
do sociólogo Pierre Bourdieu, o artigo pretende discutir a natureza da Educação
Intercultural e os impasses e as possibilidades que esta coloca aos atores
sociais presentes em uma escola indígena. A partir das experiências do autor,
professor não índio licenciado em História, na Escola Municipal Indígena
"Ejiwajegi" – Polo, localizada no Território Indígena Kadiwéu
(município de Porto Murtinho, estado de Mato Grosso do Sul), evidenciam-se questões
pertinentes às relações entre indígenas e não índios no campo social da
Educação, em uma situação histórica específica. Mais do que respostas, o artigo
propõe uma série de perguntas para as quais a Antropologia, área de
conhecimento que privilegia o reconhecimento do outro, pode oferecer valiosos
instrumentos de compreensão. Assim, a Educação Escolar Indígena, pensada
enquanto uma das faces da Educação Intercultural, é delineada como um projeto
em construção, no qual participam índios e não índios, sob pena de não se
estudá-la globalmente, com seus múltiplos aspectos, inúmeros desafios, diversas
maneiras de realizar-se e levando-se em conta todos aqueles que estão nela,
direta ou indiretamente, envolvidos.
INTRODUÇÃO
"Em
país de cegos, que, por sinal, são mais observadores que parecem, quem tem um
olho não é rei, é um espectador." (Clifford Geertz)
O
presente artigo tem como proposta discutir a Educação Intercultural a partir de
contribuições teóricas da Antropologia e da Sociologia, além da experiência
profissional que desenvolvi junto aos índios Kadiwéu, como professor dos
Ensinos Fundamental e Médio, nos últimos anos. O Território Indígena Kadiwéu
está localizado no município de Porto Murtinho, na região do Pantanal, estado
de Mato Grosso do Sul. Nele vivem cerca de 1.400 índios de três etnias
distintas: Kadiwéu, Kinikinawa e Terena, com predominância da primeira (José da
Silva, 1999). O processo de sedentarização dos grupos, ocorrido desde o final
do século XIX e ao longo do século XX (Idem, 2002a) culminou com a necessidade
da instalação de escolas dentro do Território Indígena, que possui
aproximadamente 538. 536 hectares e está dividido em cinco aldeias: Barro Preto,
Bodoquena, Campina, São João e Tomázia.
Os
Kadiwéu são falantes da língua Guaikuru e únicos representantes dessa família linguística
no Brasil. Segundo dados da Prefeitura Municipal de Porto Murtinho, através do Censo
Kadiwéu 1998, há mais de 1.000 índios Kadiwéu habitando o Território Indígena.
Estes
índios, sobre os quais há uma vasta bibliografia produzida por antropólogos,
viajantes e cronistas (Ribeiro, 1980), sempre chamaram a atenção pelo fato de
sua sociedade ser fortemente estratificada, dividida entre "senhores"
e "cativos" (Siqueira Jr., 1993). No passado, havia ainda o grupo dos
"guerreiros", desaparecido com o fim das guerras intertribais e a
sedentarização do grupo (Pechincha, 1994).
Há
notícias da existência de escolas presentes entre os Kadiwéu desde a segunda metade
do século XX. Nas décadas de 1950, 60 e parte da década de 70 o ensino na
aldeia Kadiwéu foi ministrado através dos órgãos indigenistas – primeiramente
SPI (Serviço de Proteção aos Índios) e depois FUNAI (Fundação Nacional do
Índio). A partir do final da década de 1970, a FUNAI passou a contratar
profissionais para ministrar aulas aos índios.
Com
os missionários do então Summer Institute of Linguistics, hoje Sociedade
Internacional de Linguística (SIL), desenvolvendo trabalhos de tradução do Novo
Testamento desde o final da década de 1960 junto aos Kadiwéu, a escola absorveu
parte desses trabalhos linguísticos, no que pode ser considerado como um
"ensino bilíngue de transição". A história da Educação escolar entre
os Kadiwéu nesse período foi marcada por um ensino livresco, impregnado de castigos
físicos e psicológicos, ministrado por professores não índios despreparados
para realizar uma efetiva Educação Intercultural (José da Silva, 2002b).
No
final da década de 1990 a situação começou a mudar favoravelmente aos índios. Entraram
na cena escolar professores indígenas da própria comunidade, reivindicando qualidade
e respeito por um trabalho pedagógico diferenciado. Isso ocorreu a partir do momento
em que a Prefeitura de Porto Murtinho inseriu as escolas do Território Kadiwéu
em sua Rede Municipal de Ensino, oferecendo-lhes suporte técnico, através da
contratação de professores não índios habilitados e comprometidos em auxiliar
na construção de uma Educação Escolar Indígena intercultural. As mudanças
ocorridas nos últimos anos na Escola Kadiwéu, entretanto, não fogem a um
contexto maior, ocorrido em todo o Brasil e que contou efetivamente com a participação de movimentos
indígenas e indigenistas. De acordo com Antonella
Tassinari,
"Vivemos um momento de
alargamento das políticas e ações voltadas para as escolas indígenas. Isso
ocorreu, inicialmente, como fruto dos movimentos indigenistas e das
reivindicações de comunidades indígenas e, mais recentemente, como consequência
do tão citado artigo constitucional que reza: 'O ensino fundamental será ministrado em língua portuguesa, assegurada
às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e
processos próprios de aprendizagem'." (Tassinari In: Lopes da Silva,
Ferreira, 2001; itálicos no original)
O
quadro que respaldou essas mudanças começou a ser engendrado pela Constituição Federal
de 1988, ao estabelecer novos preceitos jurídicos em relação às sociedades
indígenas brasileiras. Rompendo com a política de integração vigente até aquele
momento, garantiu os direitos à
diferença e à autonomia desses grupos, cabendo ao Estado o dever de
garanti-los.
Desde
então, a Educação Escolar Indígena ganhou base legal como subsistema
diferenciado das demais modalidades de ensino, tanto no que diz respeito às
línguas e às culturas, quanto aos
processos próprios de aprendizagem. As mudanças de paradigma na concepção da Educação Escolar destinada às sociedades
indígenas deixou para trás o caráter integracionista e assumiu o princípio do reconhecimento da
diversidade sociocultural e linguística do país e do direito a sua manutenção.
A
partir da Carta Constitucional, outras leis, decretos e portarias foram sendo incorporados
à jurisprudência brasileira, garantindo e regulamentando uma Educação Escolar Indígena
intercultural, bilíngue, específica e diferenciada. Em Mato Grosso do Sul,
essas garantias consolidaram-se inicialmente na Constituição Estadual/ 89, nas
Diretrizes Gerais para a Educação Escolar Indígena no MS e nas deliberações do
Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul. Para os Kadiwéu, o que
lhes era garantido por direito passou a valer de fato com a entrada na cena
escolar dos professores índios e com a criação da escola indígena. Assim, os
tempos do ensino baseado na cópia, na "decoreba" e em conteúdos extraídos
dos poucos livros didáticos que chegavam à aldeia ficaram para trás, nos
"tempos de antigamente". Os
"tempos do presente" indicam a necessidade de se pensar e realizar a Educação
Escolar Indígena essencialmente como uma das múltiplas faces da Educação Intercultural.
EDUCAÇÃO
INTERCULTURAL: RESPOSTAS, DESAFIOS?
Partindo
de algumas contribuições teóricas dos antropólogos Clifford Geertz e Marshall Sahlins e do sociólogo Pierre
Bourdieu, pretendo, então, discutir a natureza da Educação Intercultural e os
impasses e as possibilidades que esta coloca aos atores sociais presentes em
uma escola indígena. Com isso, procuro evidenciar questões pertinentes às relações
entre indígenas e não índios no campo social da Educação, em uma situação
histórica específica. Mais do que respostas, proponho uma série de
questionamentos, verdadeiros desafios para os quais a Antropologia, área de
conhecimento que privilegia a alteridade, o reconhecimento do outro, pode
oferecer valiosos instrumentos de compreensão.
Em
um dos capítulos da obra O saber local (1998), Clifford Geertz comenta a
respeito da natureza do entendimento antropológico, a partir da publicação
(póstuma) dos diários de campo de Bronislaw Malinowski, considerado o pai da
moderna Etnografia. Geertz revela que "o debate que se originou com a
publicação do diário concentrou-se, naturalmente, nos detalhes não essenciais,
e, como era de se esperar, ignorou a questão mais importante que o livro continha" (Geertz, 1998). E qual
seria essa questão? Justamente o fato de que não é necessário ser um "nativo" para
conhecer um, ou melhor, a interpretação do modo de vida de uma sociedade não
deve ficar limitada pelos horizontes mentais dessa mesma sociedade. Eis aí um
interessante ponto de partida para a reflexão que desejo provocar sobre
Educação Intercultural.
Quando
se fala nela, vinculando-a à Educação Escolar Indígena, costuma-se afirmar categoricamente
que ninguém melhor do que os professores índios para debatê-la. É evidente que
a participação destes é imprescindível no debate e na execução do processo, mas
algumas perguntas, como professor não índio de crianças e jovens indígenas por
um longo tempo, povoam a minha cabeça:
–
É exclusivo de um professor índio o conhecimento e a compreensão de como se processa
a Educação Escolar Indígena?
–
Uma interpretação exclusivamente indígena da Educação Intercultural não corre o
risco de ficar limitada aos horizontes mentais de um povo, como sugere a instigante
provocação de Geertz?
–
O que fazer quando os professores índios que discutem os processos formais de Educação
para seu próprio povo, o fazem com base no ensino que receberam dentro ou fora
das aldeias, completamente alheio à realidade das mesmas?
–
Afinal, como sugere Bourdieu (1998), quem é a voz autorizada para falar em nome das sociedades indígenas e das escolas
encontradas no meio delas?
Desde
já afirmo partir do ponto de vista de que existem vários interlocutores em uma aldeia e de que a voz autorizada, na expressão
de Bourdieu, pode mudar de acordo com a situação histórica vivida por
determinada sociedade indígena. Desconsiderar essa diversidade de atores em
cena no campo social em questão, é fechar os olhos (tornar-se cego?) para a presença
de igrejas (Católica, protestantes, etc.), do órgão indigenista oficial (que,
em muitos casos, ainda exerce uma forte tutela sobre os índios), da política
local e dos acordos que são firmados cotidianamente entre os próprios índios e
com a sociedade envolvente. Há, portanto, uma profusão de vozes que participam
desse processo, por vezes conflituoso.
Isto
não significa colocar os indígenas na categoria de vencidos, dominados, pois
uma coisa que aprendi nestes anos de convivência com os Kadiwéu, como professor
e estudante de Antropologia, foi que onde o senso comum enxerga
"dominação", "perda de cultura", etc., pode estar ocorrendo
uma atualização da tradição, como sugere João Pacheco de Oliveira em seus
estudos sobre os Ticuna (Oliveira, 1999). Por essa razão, faço uso de
categorias da Antropologia Histórica,
para as quais a obra de Marshall Sahlins é substancial na discussão sobre estrutura histórica e na demonstração de
como um povo "nativiza" noções e categorias de outros,
reelaborando-os a partir de suas próprias experiências (Sahlins, 1990). Com
isso, o conceito de escola indígena enquanto fronteira, proposto por Antonella
Tassinari é adequado, a meu ver, para se pensar a escola dos dias de hoje entre
os Kadiwéu, pois
"a escola indígena, como todo processo de
ensino, também constitui fonte intermitente de intercâmbio entre prática/
teoria. É também um espaço de encontro entre dois mundos, duas formas de saber
ou, ainda, múltiplas formas de conhecer e pensar o mundo: as tradições de pensamento
ocidentais, que geraram o próprio processo educativo nos moldes escolares, e as
tradições indígenas, que atualmente demandam a escola. Por tais
características, que colocam a escola indígena em situações intersticiais,
sugiro ser fértil considerá-la, teoricamente, como 'fronteira' o que poderá ser
extremamente útil para compreender melhor seu funcionamento, suas dificuldades
e os impasses provocados pelas propostas de 'educação diferenciada'."
(Tassinari In: Lopes da Silva, Ferreira, 2001)
Fronteira,
espaço entre dois mundos distintos, mas não excludentes: este é o sentido da escola
indígena. Será o da Educação Intercultural? Não estaria na base dessa Educação
um profícuo diálogo entre culturas? Os Kadiwéu, demonstrando um alto grau de
apropriação e reelaboração de códigos não indígenas, através de suas práticas
escolares atuais, remetem às ideias de
Sahlins sobre estrutura e história em que "o grande desafio à antropologia
histórica, (...), não é meramente saber como os eventos são organizados pela
cultura, mas como, nesse processo de
transformação, a cultura é reordenada e reorganizada" (Sahlins, 1990). Em
outras palavras, Sahlins inverte a ideia estruturalista de que "quanto
mais as coisas mudam, mais continuam as
mesmas" para "quanto mais as coisas continuam as mesmas, mais
mudam".
A
Escola Indígena torna-se, então, "... um instrumento para a interlocução
entre os saberes da sociedade indígena e a aquisição de outros conhecimentos:
pontilhão de dois caminhos, lado a lado, de conhecimentos indígenas e
conhecimentos não-indígenas" (Referencial Curricular Nacional para as
Escolas Indígenas, 1998). Com isso deve reconhecer e manter a diversidade
sociocultural e linguística, promovendo uma situação de comunicação entre
culturas distintas, não considerando uma superior à outra. O estímulo ao entendimento
e ao respeito entre diferentes identidades étnicas não pode, entretanto,
mascarar que as relações entre índios e
não índios no Brasil vêm ocorrendo historicamente em contextos assimétricos de
distribuição de poder.
Assim,
há um cuidado especial ao se utilizar as contribuições de Geertz como um referencial
antropológico no debate sobre Educação Intercultural, pois, entre outras
coisas, "o exame da natureza
ideológica e do saber local exige que nos atenhamos ao contexto histórico em
que esse saber opera" (Biersack In: Hunt, 1992). E se "o homem é um
animal suspenso nas teias de significado
que ele próprio teceu", como sugere Clifford Geertz (1978), claramente
inspirado em Max Weber, é o ato de tecer, não somente as teias; é a história,
não somente a cultura; é o processo de textualização, não somente o texto, que
devem ser pensados (Biersack In: Hunt, 1992). Os não índios não podem mais se
apresentar como únicos fornecedores de conhecimento antropológico (Ibidem), mas
não se pode desconsiderar o que já foi
produzido e tirá-los da cena do debate da Educação Escolar Indígena (já que, historicamente,
seriam os "opressores", "vilões", "dominadores",
etc.), em prol de uma fala exclusivamente indígena ("oprimidos",
"vítimas", "dominados", etc.), criando uma dicotomia completamente
sem sentido.
CONCLUSÃO
A
Educação Escolar Indígena, enquanto uma das múltiplas faces da Educação Intercultural,
deve ser pensada nos dias atuais como um projeto em construção, no qual participam
índios e não índios, sob pena de não se estudá-la globalmente, com seus
múltiplos aspectos, inúmeros desafios, diversas maneiras de realizar-se e
levando-se em conta todos aqueles que estão nela, direta ou indiretamente,
envolvidos. Cada sociedade indígena encontrará as respostas, menos ou mais
adequadas, para enfrentar a situação histórica no que diz respeito à Educação
Escolar (Intercultural?) dentro das aldeias. A um "não nativo", como eu,
coube e cabe muitas vezes o papel de espectador, porém, não de um espectador
passivo que assiste a tudo sem elaborar o processo e dele participar. No caso
dos Kadiwéu, os "tempos de antigamente" representam a época em que se
consideravam simbolicamente "cativos" da escola. Hoje, estabelecendo
um rico e, muitas vezes, difícil diálogo com os diversos atores sociais
presentes nas aldeias, especialmente os não indígenas, veem-se como
"senhores" do conhecimento e dos processos formais de Educação.
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