segunda-feira, 23 de agosto de 2010

QUEBRANDO PARADIGMAS EM RH - NECESSÁRIO E URGENTE

Desde que foi criado, o setor de gestão de pessoas passou por diversas transformações, de mero negociador de interesses do empregador até a função de gerenciador de carreiras. "A área de RH não quer mais ser chamada desta maneira, uma vez que pessoas não são recursos e as carreiras não têm mais fronteiras".
Breve história
No Brasil, até meados do século passado, os setores de RH tinham como foco apenas a preocupação em distribuir funções. No auge dos anos 80, com a tendência de adequação à Qualidade Total e o aumento de greves nas fábricas, a ação dos RHs foi direcionada para as negociações sindicais e a produtividade.
O desenho de planos de cargos e salários e planos de carreira em Y e em árvore foram grandes avanços nesta época. Na década seguinte, com o surgimento do Código do Consumidor e início das terceirizações, foi a vez dos profissionais encabeçarem movimentos de downsizing, reengenharia e terceirizações, remuneração variável e trabalho em equipe.
Hoje, a área de Gente ou de Pessoas PRECISA entender o negócio e o mercado para contribuir, efetivamente, com os resultados da empresa. O antigo paradigma de RH tem que ser rompido gradualmente; exemplo: só há pouco tempo houve uma diferenciação das funções relacionadas às pessoas, nas empresas, separando-as de outras, como segurança patrimonial, depto médico, transportes e serviços gerais.
A internet e o RH
Há até algum tempo, era comum ver as recepções das companhias abarrotadas com CVs em papel deixados pelos candidatos. A internet mudou este cenário depois que foram criados os bancos de dados eletrônicos e os sites comerciais, por meio dos quais é possível enviar o documento virtualmente. A internet foi capaz de modificar a forma como os dados são agrupados e facilitar a extração de informações importantes contidas nos resumos profissionais de cada candidato.
Preconceitos que destroem
A perda de gente habilidosa é algo que o setor de RH moderno deveria tentar evitar a qualquer custo. Porém, alguns hábitos das empresas ainda oferecem grandes dificuldades para que certos perfis profissionais se adaptem bem ao ambiente da organização. Exemplo dos profissionais com necessidades especiais. A maioria das empresas está preocupada "em cumprir cotas e não em integrar o trabalhador ao mercado de trabalho". A reentrada de pessoas mais velhas nas empresas também é um dos tabus que precisa começar a ser revistos pelos contratantes.
O problema também pode ser estendido para a questão racial. Infelizmente, mesmo de forma velada, o preconceito existe, porém evita-se discutir, apesar dos esforços dos que trabalham pela aceitação incondicional da diversidade humana. As mulheres formam um grupo que conseguiu sobreviver e superar, em parte, o preconceito, pois foram capazes de mostrar às empresas um novo pensamento com a revalorização do sentimento, do respeito e da tolerância.
O uso da aparência como critério para desempate de vagas, o preconceito contra homossexuais e a questão da religião do colaborador também são pontos delicados que deviam ganhar, cada vez mais, a atenção dos setores de pessoas. Se sabemos que o indivíduo devia ser contratado por sua competência técnica porque é desligado por problemas comportamentais, por que não avaliam as competências comportamentais com mais seriedade e franqueza?
Da mesma forma, questões que influenciam de maneira direta a carreira de um funcionário precisam de uma análise especial. É necessária uma alteração no foco: do planejamento de carreira para o planejamento de vida; do desequilíbrio para atenção à vida pessoal; do lucro em dinheiro para a qualidade de vida. Um sem o outro não serve.
O importante, é a diversidade e o talento. Uma prática inteligente, tentar dissuadir as empresas de procurarem um perfil específico para um cargo. Se uma empresa pede um gerente de produto, masculino, com experiência em biscoitos, por que não também feminino, ou outro tipo de alimento similar? só um exemplo

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Pela efetiva inclusão profissional

Desenvolver o potencial humano, trazendo o melhor de cada pessoa, e derrubar barreiras para que todos tenham seu lugar no mercado de trabalho. Esta é minha busca constante .

Não apenas pessoas com deficiência precisam ser incluídas no mercado de trabalho, repudio de forma veemente toda e qualquer discriminação, seja pela idade, gênero, orientação sexual ou religiosa. Para que isso seja possível, criei alguns grupos onde além das publicações de vagas, fóruns de discussões, tais divulgações e fóruns são gratuitos e sem patrocínio, ou vínculo político.

Já estão operacionais consultoria e assessoria para empresas e organizações, desenvolvendo ações de educação corporativa, por meio de palestras e treinamentos, processos customizados de capacitação, identificação de talentos para exercer as diversas atividades da empresa, projetos de acessibilidade, identificação e análise de postos de trabalho.

Em fase de desenvolvimento programas de Reabilitação Profissional e Capacitação para as pessoas,

Busco, deste modo, preparar as pessoas e as empresas, atendendo a suas necessidades e fazendo com que a inclusão se torne algo natural e contínuo.

Para os profissionais seniores interessados em tornar Lei o que já é direito, mas infelizmente ainda discriminado sugiro o site abaixo

www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/6460